
Sobre a minha mais recente entrevistada:
Bonita q.b, escanzelada, loira oxigenada, voz de cana rachada. Muito simpática, sorridente, sensível, disponível. Uma rapariga banal.
Senti que era um pouco tonta, enquanto a ouvia falar entusiasticamente da sua vida. Dos seus hobbies, trabalho e família. Tem uma vida banal (como a minha), mas falava dela com orgulho e contentamento. Gosta do que faz, sente-se realizada e é feliz.
Sobre a minha mais recente entrevistada:
A rapariga banal e tonta (como eu a pintei na altura) falou da palavra AMOR vezes sem conta, do valor de estarmos com aqueles que nos são importantes e de sentir o seu abraço apertado.
A rapariga banal e tonta lembrou-me da importância de lhes dizermos vezes sem conta que os amamos, todos os dias. Porque os sentimentos bons também têm de ser ditos. Tornam-se mais fortes.
Obrigada à minha mais recente entrevistada, por me ajudar a fazer uma revisão da “matéria”. Ultimamente, de vez em quando, tenho dito aos meus que os amo. Mas, na realidade, tem-me faltado tempo e lembrança para o fazer todos os dias, vezes sem conta.
Conclusão, a rapariga banal e tonta sou eu!
E tu? Já lhes disseste, hoje, que os amas? Vezes sem conta?!