“Scratching Surface” é um dos murais criados, em 2007, pelo português Vhils, em parceria com o artista norte-americano Shepard Fairey, na zona da Graça, em Lisboa.

“Scratching Surface” é um dos murais criados, em 2007, pelo português Vhils, em parceria com o artista norte-americano Shepard Fairey, na zona da Graça, em Lisboa.
A obra com o rosto de Amália Rodrigues, que podemos ver em Alfama, desde julho de 2015, foi criado pelo artista urbano Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, e concretizado por uma equipa de calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa.
Esta calçada vertical é como uma onda do mar, que começa no chão e sobe a parede, e tem uma particularidade: quando chove, a imagem de Amália “chora”, como tantas vezes acontecia quando a fadista se emocionava em palco.
Ao conceber esta obra, o português Alexandre Farto Vhils pretendeu homenagear o fado, que nasceu na rua, mas também os calceteiros de Lisboa, os primeiros artistas urbanos da cidade.
A propósito do Dia Mundial do Turismo, que se assinalou ontem, aqui fica uma fotografia de Hamburgo, apelidada pelos seus moradores de “a cidade mais bonita do Mundo”!
Muito conhecida pelo seu enorme porto, que, aliás, é um dos maiores da Europa, Hamburgo situa-se no norte da Alemanha, apenas a algumas horas de Berlim.
É uma cidade que encanta pelas suas muitas pontes e canais.
“Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade…” é mais ou menos assim que me sinto quando vou à Quinta da Regaleira, em Sintra, – “uma” Alice! Louca, curiosa, sonhadora, feliz.
Misteriosa, enigmática, fantástica… a Quinta da Regaleira faz-me sentir como que caída exatamente num conto de fadas. Aliás, este seria o cenário ideal para uma história destas. Ideal e real! E ali, eu sou a Sílvia no País das Maravilhas!
Enquanto observo, cheiro, sinto e desfruto deste lugar “de fantasia” vou-me recordando das falas dos personagens e das passagens do filme! Mais ou menos, como se ao invés de ter atravessado os portões da quinta, tivesse caído, sabe-se lá de onde, no seu Poço Iniciático, que deve esconder tantos ou mais segredos que estas personagens! Até porque, segundo reza a história, o Poço Iniciático é precisamente a representação da passagem pelo inferno, o purgatório e o paraíso…
“Onde fica a saída?”, perguntou Alice ao gato que ria. “Depende”, respondeu o gato. “De quê?”, replicou Alice. “De para onde você quer ir…” A história continua, e tal como a Alice, também eu, muitas vezes, não sei para onde vou ou para onde tenho ou quero ir!
Ainda assim não me importo de me perder na gruta do labirinto! De percorrer os seus caminhos, ouvir as gotas de água que vão caindo aqui e ali, sentir o cheiro a terra molhada, pôr o pé nas poças, admirar os lagos que a rodeiam e, por fim, “ver a luz ao fundo do túnel”! E lá vem novamente a lembrança da Alice: “Entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.”
Também os jardins são maravilhosos e conquistam precisamente pela sua grandeza e beleza, num misto de muito sol e sombra, entre o tão típico e já conhecido micro clima de Sintra. O palácio propriamente dito, o patamar dos deuses – composto por nove estátuas de deuses greco-romanos – , e as muitas fontes, bancos, terraços, torres e portais estão todos eles carregados de muita história e simbolismo, que vale a pena pesquisar, saber e sobretudo ir ver e conhecer a fundo.
A Quinta da Regaleira é, sem dúvida, um espaço verdadeiramente mítico, mágico e de uma beleza fenomenal, onde podemos passar o dia a passear, meditar, refletir… estando abertos às mais profundas e diferentes sensações!
Ah, é verdade, “outra coisa que descobri: rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite”, Chapeleiro Maluco!
Saiba tudo sobre a Quinta da Regaleira
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