“Scratching Surface” é um dos murais criados, em 2007, pelo português Vhils, em parceria com o artista norte-americano Shepard Fairey, na zona da Graça, em Lisboa.

“Scratching Surface” é um dos murais criados, em 2007, pelo português Vhils, em parceria com o artista norte-americano Shepard Fairey, na zona da Graça, em Lisboa.
A obra com o rosto de Amália Rodrigues, que podemos ver em Alfama, desde julho de 2015, foi criado pelo artista urbano Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, e concretizado por uma equipa de calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa.
Esta calçada vertical é como uma onda do mar, que começa no chão e sobe a parede, e tem uma particularidade: quando chove, a imagem de Amália “chora”, como tantas vezes acontecia quando a fadista se emocionava em palco.
Ao conceber esta obra, o português Alexandre Farto Vhils pretendeu homenagear o fado, que nasceu na rua, mas também os calceteiros de Lisboa, os primeiros artistas urbanos da cidade.
Foi com muita simpatia, um sorriso grande e brilhante e uma serenidade contagiante que fui recebida pelo bailarino Kwenda Lima, no Art Kaizen, em Lisboa, o espaço que criou, há cerca de um ano, e que define como “um templo de arte para o equilíbrio interno, através de engenharia interna Kaizen”.
Depois de me dar a conhecer este seu tão acolhedor espaço – com zonas próprias para meditar, socializar, dançar e todo ele decorado com símbolos das várias religiões e culturas, de forma a levar as pessoas a conhecer-se e a respeitar-se nas suas diferenças, crenças e filosofias -, Kwenda Lima falou-me do Kaizen Dance, que criou em 2003, do Art Kaizen, de si e da sua forma de estar na vida.
Kwenda nasceu há 40 anos, em Cabo Verde, e, desde que se recorda, sempre foi muito ligado à dança, à arte e à terra. Mais tarde, veio para Lisboa, onde se formou em Engenharia Aeroespacial, no Instituto Superior Técnico, tendo ido depois para Londres, onde fez o seu doutoramento. Apesar de ter sido esta a área que escolheu para trabalhar, o gosto pela arte, pela dança, pela meditação e pelo (seu e dos outros) bem-estar interior falaram mais alto, acabando Kwenda por dedicar-se à, como lhe chama, “engenharia interior”, criando e desenvolvendo o Kaizen Dance.
“O Kaizen é uma filosofia, uma maneira de estar na vida. Por vezes, chamo-lhe de tecnologia, por ser algo de que gosto muito e que desenvolvemos para nosso comodismo, para que funcione”, afirma. E acrescenta: “O Kaizen Dance vai precisamente no sentido de criar esse comodismo, mas de forma a irmos buscá-lo internamente, não apenas no exterior. É uma forma de viver a vida, cultivando-nos com responsabilidade.”
Kaizen é uma palavra japonesa, muito utilizada pelas empresas, que significa “algo que está em constante evolução”. A Dança Kaizen, uma espécie de meditação ativa, com inspiração em vários estilos de dança, de ritmos, de culturas e de religiões.
Aceitar a vida de forma simples
Estávamos sentados no chão, numa bege e felpuda carpete, num espaço acolhedor e com muitos livros, uma cadeira suspensa de teto e pequenos e confortáveis sofás, enquanto Kwenda me falava do Kaizen Dance. Ouvindo atentamente tudo o que me disse, tive de lhe perguntar como surgiu a ideia de criar este estilo de dança/meditação e em que é que se inspirou.
“Não foi algo pensado! Surgiu de uma sequência de informações e situações. Foi tudo muito natural, depois de lhe ter dado um nome, de o criar, cheguei à conclusão que já estava a fazê-lo antes!”
Contudo, e segundo conta, o que o levou a desenvolver o Kaizen Dance foi o facto de perceber que muitas das pessoas que iam dançar, procuravam algo que não era bem a dança. “Há qualquer coisa por trás dessa busca, o movimento acaba por esconder e disfarçar um pouco isso. Porém, entendi que as pessoas procuravam algo que lhes faltava internamente. Mais profundo, delicado e inconsciente. Foi isso que me levou a desenvolver este trabalho através da dança e por gostar de dançar”, afirma.
E desenvolve: “Com o Kaizen procuro levar as pessoas a descobrir e a valorizar as suas próprias ferramentas, a terem essa consciência e a fazer com que aceitem a vida de uma forma simples.”
Os objetivos de Kwenda Lima, em cada aula de Kaizen Dance, dependem do grupo com que está a trabalhar: “Cada corpo é um corpo e tem as suas memórias. Até chegarmos a essa informação, até preparamos o corpo – como a terra para receber a semente – é preciso passar por vários processos.”
No final de cada aula, com diversos ritmos, movimentos e exercícios. Depois de cansarem o corpo e a mente, as pessoas “serenam” e Kwenda passa a sua mensagem, que pode ser sobre a coragem, o medo, o medo de dar e de receber, o egocentrismo, o dinheiro, entre outros.
“Notas diferença nas pessoas passado algum tempo?”, pergunto. “Noto muita, mas vêm também falar-me emocionalmente e dizem-me. Não é um trabalho em que se veja uma diferença palpável, mas sim que se sente e em que há continuidade”, responde.
E diz: “É como se estivéssemos a trabalhar a terra. Depois de lhe deitarmos água, deixa de estar seca e dura, passa a estar macia e, ai, podemos pôr a semente e ela vai brotar. Leva algum tempo até chegarmos a esse ponto.”
Art Kaizen: o sonho que Kwenda tornou realidade
Como já referi, Kwenda Lima criou o Art Kaizen, que se situa na zona de Beato, em Lisboa, há um ano. Contudo, este é um sonho antigo, com mais de 10 anos. “É o tentar materializar a forma como vejo a dança e a vida.”
Aqui são dadas aulas regulares de Kaizen Dance, Kizomba, Afro-Contemporâneo, Yoga, Capoeira e Danças Africanas. Além disso, têm também cursos de Afro-cubano, Mudjeris di Terra – um encontro quinzenal de mulheres -, entre outros.
“O projeto Art Kaizen está a correr muito bem. Está a crescer devagar, mas está a seguir um bom caminho, aquele em que as suas raízes ficam fortes”, afirma Kwenda Lima. E continua: “Nunca gostei de avançar muito rápido. Adoro o Bambu precisamente por isso. Cresce de forma muito lenta, mas forte. Depois há um crescimento muito rápido, ele está forte e resiste a qualquer coisa.”
Kwenda aplica isto em tudo o que faz e o Art Kaizen é um desses seus ramos. “Está a crescer, mas com consciência. Não quero que seja uma escola de dança, mas um espaço de cultura, de união, de ligação, onde as pessoas se conhecem e se respeitam.”
Kwenda Lima e a sua filosofia de vida
Histórias – É gratificante perceber que fazes a diferença na vida das pessoas? Sentes que estás a “cumprir a tua missão/propósito de vida”?
Kwenda – Nunca penso em “cumprir uma missão”. Nunca comecei por pensar num propósito de vida, acho que, em primeiro lugar, devemos deixar “a flor nascer”. Cuidar das suas raízes e fazer com que a planta seja saudável. De certeza, que a sua flor vai aparecer.
Nunca pensei na flor antes da planta. Vou vivendo as flores. Se me sentir satisfeito e se isso significa que alcancei o meu propósito de vida… então, sim! Não penso nisso, mas sim no meu bem-estar. No facto de que tudo aquilo que eu esteja a fazer, contribua para o exterior e que seja um trabalho em paralelo para o meu próprio enraizamento e consciência.
É esse equilíbrio que me faz sentir que a vida é simples, boa de se viver.
Histórias – Colocas em prática todos os conselhos que dás?
Kwenda – Não posso, nem quero, falar de uma teoria sem a experienciar. Para mim, o importante é eu viver, saber quem é esta máquina, para depois poder partilhar. Dar às pessoas, não a possibilidade de resolverem a sua vida, mas de tentarem descomplicá-la. Para mim não faz sentido falar de algo que não sinto ou não senti.
Histórias – Como é que um engenheiro aeroespacial veio aqui parar?
Kwenda – Sempre tive estes dois mundos em paralelo – a dança e a engenharia. Sempre gostei muito de tecnologias e adoro aviões. É fascinante saber que o homem consegue construir uma máquina daquelas, que faz a ligação de uma ponta à outra do mundo, intercâmbios culturais.
Existem muitos engenheiros, é muito fácil viver socialmente de engenharia, mas faltava-me alguma coisa. A ligação com a arte. Gosto de relacionar as coisas e para mim faz sentido ligar a religião, à arte e à ciência. São três pilares muito importantes na sociedade.
Estando na dança consegui encontrar essa ligação. Além disso, enche-me o coração e, ainda, viajo e estou com muitas pessoas. Preenche-me muito mais, por isso não foi difícil seguir por este caminho.
Histórias – Nem sentes saudades?
Kwenda – Não! Às vezes sinto saudade de estudar, dos computadores… mas não dura muito tempo! A engenharia passa por criar um conforto externo, fazendo uma casa, um carro, um avião, um computador… Permitir-nos ter uma vida mais fácil, utilizando o Kaizen, para mim é trazer a engenharia para a dança! Se eu consigo criar conforto externo, porque não hei-de criar também interno?
Desta forma, sou engenheiro das minhas próprias emoções, da minha forma de estar na vida, de aceitar, de fazer com que determinada reação/situação não tenha um impacto tão forte em mim. De perceber porque é que eu sou assim, porque é que certas coisas me atingem, porque é que eu permito. Tudo isto é uma tecnologia, uma programação e eu adoro. A nossa máquina é das mais complexas do mundo e entende-la é um desafio interessante.
“Estou a desenvolver um estilo mais experimental e conceptual dentro do Pole Dance. Quando crio uma performance parto de um conceito, de uma ideia, de um sentimento. Tal como pintar um quadro”. Quem o disse foi Joana Silva, pole dancer e instrutora de Pole Dance, no Clube Ferroviário, em entrevista ao Histórias de Encantar… ou não.
Nesta performance, a artista representa o processo de germinação de uma semente. “Sempre gostei de plantas e de tudo o que está ligado à terra. Fiz experiências com a germinação de vários tipos de sementes. Achei curioso o movimento e o pulsar – não visto a olho nu – e resolvi representá-los com o movimento do meu corpo”.
Joana Silva começa em cima do varão, reproduz a queda da semente, desloca-se pelo chão representando a forma de propagação da espécie e, por fim, em outro varão, mostra o crescimento de uma nova árvore.
Não percas esta entrevista, já nos próximos dias, e participa no nosso PASSATEMPO. Vai ser sorteada uma aula experimental com Joana Silva, já no próximo dia 10 de setembro.
Mais informações muito em breve!
“Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade…” é mais ou menos assim que me sinto quando vou à Quinta da Regaleira, em Sintra, – “uma” Alice! Louca, curiosa, sonhadora, feliz.
Misteriosa, enigmática, fantástica… a Quinta da Regaleira faz-me sentir como que caída exatamente num conto de fadas. Aliás, este seria o cenário ideal para uma história destas. Ideal e real! E ali, eu sou a Sílvia no País das Maravilhas!
Enquanto observo, cheiro, sinto e desfruto deste lugar “de fantasia” vou-me recordando das falas dos personagens e das passagens do filme! Mais ou menos, como se ao invés de ter atravessado os portões da quinta, tivesse caído, sabe-se lá de onde, no seu Poço Iniciático, que deve esconder tantos ou mais segredos que estas personagens! Até porque, segundo reza a história, o Poço Iniciático é precisamente a representação da passagem pelo inferno, o purgatório e o paraíso…
“Onde fica a saída?”, perguntou Alice ao gato que ria. “Depende”, respondeu o gato. “De quê?”, replicou Alice. “De para onde você quer ir…” A história continua, e tal como a Alice, também eu, muitas vezes, não sei para onde vou ou para onde tenho ou quero ir!
Ainda assim não me importo de me perder na gruta do labirinto! De percorrer os seus caminhos, ouvir as gotas de água que vão caindo aqui e ali, sentir o cheiro a terra molhada, pôr o pé nas poças, admirar os lagos que a rodeiam e, por fim, “ver a luz ao fundo do túnel”! E lá vem novamente a lembrança da Alice: “Entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.”
Também os jardins são maravilhosos e conquistam precisamente pela sua grandeza e beleza, num misto de muito sol e sombra, entre o tão típico e já conhecido micro clima de Sintra. O palácio propriamente dito, o patamar dos deuses – composto por nove estátuas de deuses greco-romanos – , e as muitas fontes, bancos, terraços, torres e portais estão todos eles carregados de muita história e simbolismo, que vale a pena pesquisar, saber e sobretudo ir ver e conhecer a fundo.
A Quinta da Regaleira é, sem dúvida, um espaço verdadeiramente mítico, mágico e de uma beleza fenomenal, onde podemos passar o dia a passear, meditar, refletir… estando abertos às mais profundas e diferentes sensações!
Ah, é verdade, “outra coisa que descobri: rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite”, Chapeleiro Maluco!
Saiba tudo sobre a Quinta da Regaleira
Um, dois, três, quatro. Cinco, seis, sete, oito. Volta, contra volta, meia volta. Contratempo. Foram assim os últimos dois dias! Os meus e os de todos os grandes bailarinos que participaram no “DarKirKos – O Circo de Ritmos” – o espetáculo de final de ano da Jazzy Dance Studios Saldanha, este domingo no Tivoli.
Maiores ou mais pequenos, no sábado, todos os espaços da escola de Santos foram aproveitados para mais um, outro e outro ensaios. Jazz, House, Kuduro, Bachata, Kizomba, Irish Dance, Semba, Salsa… Independentemente do estilo, todos estavam empenhados em dar o seu melhor e em “fazer bonito” no dia seguinte.
Stress muito stress, empenho, magia, paixão, cor, imagem, beleza, inspiração… O hula hoop com que tinha de entrar em palco estava a incomodar-me verdadeiramente! Sentia que não tinha jeito e não sabia o que fazer com ele. Sentia-me ridícula… Nem sempre estava em concordância com o meu tão amável e disponível par, que, afinal, em momentos de pressão, também tem mau feito e não aceita que o corrijam.
Criou-se um pequeno desconforto entre nós, até porque aqui a estrela – eu – de santa também não tem nada! “Estas coisas só servem para nos conhecermos melhor e reforçar relações”, disse ele e muito bem! Continuámos a ensaiar como se não houvesse amanhã, mas era já amanhã…
Eu continuava a dar dicas! “Vira para a esquerda. Esquerdaaaa!”, dizia. “Ups, ele não gosta, é verdade!”, pensava. Mais uma vez… Um, dois três, quatro. Cinco, seis, sete, oito. Ouvia-se a toda a hora, por todo o lado! “Tens de partir o braço atrás das costas”, lembrava eu. “Acho que fica melhor se puseres o pé mais atrás. Mas é tudo uma questão de estilo”, dizia ele!
Alguém passou, falou e “brincou” timidamente, como se nunca nada se tivesse passado. Alguém que em tempos me fez cair num poço de tristeza e desilusão que mais parecia não ter fim! Os sentimentos misturaram-se! Lembranças, stress, ansiedade. Respirei fundo! “Concentra-te Sílvia. Já passou. Foca-te agora no que é importante”. As calças de ganga também me incomodavam um pouco. “Mas porque é que não trouxe as leggings?!”. E o ensaio geral fez-se…
Domingo, 10h00, vá 10h30, estávamos no Tivoli! E tudo se repetiu novamente, como se no dia anterior nada se tivesse passado. Um, dois, três, quatro. Cinco, seis, sete, oito. “Tenho de trabalhar melhor o meu stilling!”, partilhei com o meu par. Nada podia falhar, mas ainda não me sentia segura.
Subimos ao palco para fazer o ensaio de spacing e de luzes. Ouvia o pessoal da organização a usar termos técnicos de que eu nada percebia! Coloquei-me no meu lugar no palco e procurei um ponto de referência para na hora “H” não me enganar! “Eles lá sabem do que falam!…”
Apesar do nervosismo, os camarins eram uma animação. Muita música, muitos sorrisos, muitos abraços, muita dança, muitas fotografias. E assim se esqueceu tudo o que estava lá fora, ou quase tudo. Assim se esqueceu o mundo!
Subimos ao palco novamente! O último e geral ensaio, com roupas, sapatos… Tudo. Nada podia falhar. Era a última vez antes do derradeiro momento! No corredor encontrei a doce professora de House, que brincou como quem nos dá uma palavra de força! Dei-lhe um beijinho. Ela seguiu. “É tão querida!”, partilhei.
No final, tudo correu lindamente. Com um ou outro pormenor que ficou apenas entre nós – eu e o meu par. Com um olhar brilhante e cúmplice, entre quatro braços trémulos agarrámo-nos para dançar e dar o nosso melhor em frente às, segundo consta, mil pessoas que estavam sentadas na plateia do Tivoli.
Dança, amizade, respeito, admiração, missão cumprida… Palmas. Um abraço apertado!
Tal como a escrita, para mim a dança é das melhores formas de expressão. Dançar é deixar fluir o movimento do corpo e a sua energia sem ter de pensar em nada, mas, ainda assim, transmitindo tudo o que me vai na alma. Dançar é ser feliz. É fazer poesia com o corpo!
Um dos pontos altos do meu mês de agosto é o Festival Andanças, que, este ano, se realiza de 1 a 5, em Castelo de Vide, com o tema “Roda Viva”. Não perco!
Para quem não sabe, o Andanças define-se como um festival em movimento e em constante evolução. Onde se dança, se ouve e toca música, se aprende. Onde se partilham tradições e saberes numa atmosfera de comunidade.
Completamente distinto de qualquer outro festival, o Andanças é, acima de tudo, “conexão”, não apenas entre os corpos que se “misturam” no “silencio da música que toca”, mas sobretudo com a terra, com a natureza. O Andanças é arte, alegria, partilha. É variedade, é aprendizagem, é amizade. É amor pela arte nas suas mais diversas vertentes, pela diversidade, pelo planeta. O Andanças é feito de momentos mágicos que a minha memória não esquece e guarda para toda a vida!
O festival recebe músicos e bailarinos do mundo inteiro. De dia, há oficinas de dança, massagens, artesanato, entre outros. À noite, bailes e concertos onde se experimentam passos, ritmos e melodias, a par ou em roda.
Curiosamente, além de reunir pessoas e culturas de todos os cantos do mundo, o que é maravilhoso, no Andanças vêem-se também pessoas de todas as idades, desde bebés aos mais idosos.
Se não conhecem, deviam ir. Eu aproveito, todos os anos, para repôr energia e colocar as ideias no sítio, mesmo sem pensar em nada. Entrar em outra dimensão, sentir-me livre e esquecer o mundo.
“Em Roda Viva o movimento é continuo. Damos as mãos e fechamos a roda, unimo-nos, giramos sobre o nosso corpo e sobre o nosso par, dançamos sem parar. Construímos e evoluímos, aprendemos. Mudamos de lugar e continuamos o trajeto, viajamos, partimos, chegamos. E começa uma nova dança.”
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