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Etiqueta: história

Hoje estou de parabéns: faço 40 anos!

“Os 40 anos são uma idade terrível. A idade em que nos tornamos naquilo que somos”, Charles Péguy

Hoje faço 40 anos. Isso mesmo QUARENTA! Um número tão assustador, quanto merecedor de respeito.

Pela primeira vez, acordei com os dois pés bem assentes no mundo dos adultos. Finalmente, sou uma senhora. Tenho 40 anos e orgulho nisso.

Talvez fosse minha obrigação estar a passar por uma crise de identidade, a sentir-me nostálgica, com medo do futuro – que começa a tornar-se finito – e frustrada por todos os sonhos que ainda não realizei. Não é o caso, pelo menos para já.

“Os 40 anos são uma idade terrível. A idade em que nos tornamos naquilo que somos”, Charles Péguy

40 anos

Hoje faço 40 anos. Isso mesmo QUARENTA! Um número tão assustador, quanto merecedor de respeito.

Pela primeira vez, acordei com os dois pés bem assentes no mundo dos adultos. Finalmente, sou uma senhora. Tenho 40 anos e orgulho nisso.

Talvez fosse minha obrigação estar a passar por uma crise de identidade, a sentir-me nostálgica, com medo do futuro – que começa a tornar-se finito – e frustrada por todos os sonhos que ainda não realizei. Não é o caso, pelo menos para já.

Falta-me muita coisa. Tanto, mas tanto… Tudo aquilo que sonhei e que acreditei que aos 40 anos já teria. Mas que não tenho. Estas 4 décadas não me trouxeram o que queria, mas trouxeram-me tudo.

Muito mais do que algum dia pensei que pudesse viver, sentir, perceber… Pessoas e experiências inesquecíveis e enriquecedoras, que me tornaram melhor, mais tranquila, mais segura, mais feliz e, sobretudo, mais humana. Com certeza das minhas convicções, daquilo que quero e em que acredito, do mundo em que quero viver… Do mundo que quero ajudar a construir.

E o que seria de mim se estes 40 anos já me tivessem trazido tudo aquilo que sempre quis e que continuo a querer com todas as minhas forças?

Que venham as próximas realizações, mas que não demorem. Afinal, já tenho 40 anos!

Parabéns para mim!

Liebe em Hamburgo!

A propósito do Dia Mundial do Turismo, que se assinalou ontem, aqui fica uma fotografia de Hamburgo, apelidada pelos seus moradores de “a cidade mais bonita do Mundo”!

Muito conhecida pelo seu enorme porto, que, aliás, é um dos maiores da Europa, Hamburgo situa-se no norte da Alemanha, apenas a algumas horas de Berlim.

É uma cidade que encanta pelas suas muitas pontes e canais.

Quinta da Regaleira: saída de um “verdadeiro” conto de fadas

“Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria em insípida realidade…” é mais ou menos assim que me sinto quando vou à Quinta da Regaleira, em Sintra, – “uma” Alice! Louca, curiosa, sonhadora, feliz.

Misteriosa, enigmática, fantástica… a Quinta da Regaleira faz-me sentir como que caída exatamente num conto de fadas. Aliás, este seria o cenário ideal para uma história destas. Ideal e real! E ali, eu sou a Sílvia no País das Maravilhas!

Enquanto observo, cheiro, sinto e desfruto deste lugar “de fantasia” vou-me recordando das falas dos personagens e das passagens do filme! Mais ou menos, como se ao invés de ter atravessado os portões da quinta, tivesse caído, sabe-se lá de onde, no seu Poço Iniciático, que deve esconder tantos ou mais segredos que estas personagens! Até porque, segundo reza a história, o Poço Iniciático é precisamente a representação da passagem pelo inferno, o purgatório e o paraíso…

“Onde fica a saída?”, perguntou Alice ao gato que ria. “Depende”, respondeu o gato. “De quê?”, replicou Alice. “De para onde você quer ir…” A história continua, e tal como a Alice, também eu, muitas vezes, não sei para onde vou ou para onde tenho ou quero ir!

Ainda assim não me importo de me perder na gruta do labirinto! De percorrer os seus caminhos, ouvir as gotas de água que vão caindo aqui e ali, sentir o cheiro a terra molhada, pôr o pé nas poças, admirar os lagos que a rodeiam e, por fim, “ver a luz ao fundo do túnel”! E lá vem novamente a lembrança da Alice: “Entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos.”

Também os jardins são maravilhosos e conquistam precisamente pela sua grandeza e beleza, num misto de muito sol e sombra, entre o tão típico e já conhecido micro clima de Sintra. O palácio propriamente dito, o patamar dos deuses – composto por nove estátuas de deuses greco-romanos – , e as muitas fontes, bancos, terraços, torres e portais estão todos eles carregados de muita história e simbolismo, que vale a pena pesquisar, saber e sobretudo ir ver e conhecer a fundo.

A Quinta da Regaleira é, sem dúvida, um espaço verdadeiramente mítico, mágico e de uma beleza fenomenal, onde podemos passar o dia a passear, meditar, refletir… estando abertos às mais profundas e diferentes sensações!

Ah, é verdade, “outra coisa que descobri: rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite”, Chapeleiro Maluco!

Saiba tudo sobre a Quinta da Regaleira

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