“Scratching Surface” é um dos murais criados, em 2007, pelo português Vhils, em parceria com o artista norte-americano Shepard Fairey, na zona da Graça, em Lisboa.

“Scratching Surface” é um dos murais criados, em 2007, pelo português Vhils, em parceria com o artista norte-americano Shepard Fairey, na zona da Graça, em Lisboa.
A obra com o rosto de Amália Rodrigues, que podemos ver em Alfama, desde julho de 2015, foi criado pelo artista urbano Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, e concretizado por uma equipa de calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa.
Esta calçada vertical é como uma onda do mar, que começa no chão e sobe a parede, e tem uma particularidade: quando chove, a imagem de Amália “chora”, como tantas vezes acontecia quando a fadista se emocionava em palco.
Ao conceber esta obra, o português Alexandre Farto Vhils pretendeu homenagear o fado, que nasceu na rua, mas também os calceteiros de Lisboa, os primeiros artistas urbanos da cidade.
As ruas que se enchem de cor, entre balões e bandeirolas. A vizinha do 16 que grita pela do 18. Precisa de açúcar para pôr no arroz. O Sr. Manuel do café da esquina que abastece a arca para que não faltem minis, imperais, sumos e muito mais.
O cheiro da sardinha assada que inunda as ruas e as casas dos moradores. O caldo verde, as bifanas, as entremeadas, o chouriço assado, os churros e as farturas.
O estacionamento que a cada noite fica ainda mais escasso!
Música popular, arraias e bailaricos. “Risos, gargalhas, fados e desgarradas” até de manhã. Alegria, amizade, convívio… bebedeira!
Os bairros que se misturam. As ruas que se enchem de gente, muita gente. As marchas que descem a avenida. Os tronos de Santo António!
O cheiro dos manjericos com trovas dedicadas ao nosso casamenteiro e aos casais apaixonados.
As crianças (já muito poucas) que pedem uma moedinha para o Santo António! O São João e o São Pedro.
É assim o mês de junho na minha linda Lisboa. São/foram assim as festas da minha terra.
Para o ano há mais…
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