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Etiqueta: Mais respeito que sou tua mãe

Dia Internacional da MULHER: uma luta que nunca acaba

Hoje é 8 de março, assinala-se o Dia Internacional da Mulher.

Ser mulher é um turbilhão de sentimentos e de emoções. É ser multitasking. É afirmar, a cada dia, o papel feminino na sociedade, assumindo importantes funções a vários níveis – profissional, familiar, social. É ter orgulho em ser mulher.

Mulher é amor, ternura, resiliência. É Vida. Maternidade. Força. Mas não nos podemos esquecer que mulher tem sido, também, desigualdade e desrespeito. Violência, psicológica, física e sexual; dor; mutilação; morte. Desde sempre, por todo o mundo!

Por tudo isto, mulher é luta – por direitos, igualdade, respeito. Por um mundo mais humano, livre e justo, em que todos sejam considerados enquanto seres humanos. Mulheres e homens.

Muitas foram as conquistas das gerações anteriores, que nos traçaram um caminho no sentido de uma sociedade mais justa. Os progressos, no que respeita aos direitos das mulheres em todo o mundo, são muitos e significativos. Mas este continua, e tem de continuar, a ser o propósito de muitos, até porque, infelizmente, retrocessos também têm vindo a acontecer.

Basta olhar, perceber o mundo, para saber que ainda há muito a fazer. É preciso mudar culturas, mentalidades, formas de estar, crenças. É preciso esquecer as guerras de poderes, sejam género, raciais, culturais, políticas ou religiosas. Um trabalho que nunca acaba.

Cada um de nós pode contribuir, um pouco, para um mundo melhor, em que mulheres e homens, independentemente de cor, nacionalidade ou religião têm os seus direitos respeitados e podem viver livremente. Sem medo.

Como sugestão, deixo-lhe o “Woman – Mulher”, lançado em 2020, para assinalar o Dia Internacional da Mulher.

“Um documentário em que mulheres de todas as idades, etnias, credos e condições sociais revelam a sua visão do mundo. Da infância à velhice, uma recolha de ‘confissões’ íntimas e, por vezes, sombrias de uma vida onde desigualdades e injustiças ainda imperam.”

ttps://fb.watch/3iIH_J_IUk/

Feliz Dia Internacional da Mulher!

“Mais respeito que sou tua mãe” uma peça a não perder

Fotografia tirada do Facebook de Força de Produção

“O que importa é que estamos todos juntos e todos bem”. Foi esta a mensagem que – o grande em tamanho e enorme em talento – Joaquim Monchique nos deixou no final da peça “Mais respeito que sou tua mãe”, em cena no Teatro Villaret, até agosto.

Sob a pele de Esmeralda Bartolomeu, uma mulher humilde, de bairro, sem estudos e com pouco dinheiro, Joaquim Monchique mostrou-nos que ser mãe, dona de casa e o pilar de uma família – três filhos, o marido e o sogro – nem sempre é fácil.

Durante duas horas de humor e muitas gargalhadas, foi-nos contada a história de uma peculiar família da Baixa da Banheira, em que a personagem de Joaquim Monchique luta pela sobrevivência, educação e bem-estar dos seus, tendo de lidar com um marido desempregado e fanático por futebol, um sogro bastante idoso e  viciado em marijuana, tanto quanto o seu filho mais novo. Uma filha adolescente, também ela problemática e muito sabida para a idade e o filho mais velho, o bem comportado, que frequentou a faculdade, mas que, entretanto, se assume como gay. Mais tarde deixa de o ser e constitui família.

Várias vezes durante a peça, entre cenas, Esmeralda Bartolomeu surge na escuridão de uma sala, sob um forte foco de luz, aproxima-se o mais possível do público, confidencializando os sentimentos, medos e dúvidas de uma mulher, mãe, sogra… Foi sobretudo nestes momentos, mas durante as duas horas de muito humor, que mais uma vez voltei a ver a grandiosidade deste ator e o respeito que merece por todo o talento que tem.

No meio de todos estes problemas e da já referida mensagem final que nos deixou  – “O que importa é que estamos todos juntos e todos bem” -, ficou bem patente que com o seu esforço, carinho e amor maior de Mãe, Esmeralda Bartolomeu é fator de união desta desestruturada e muito divertida família portuguesa.

Uma peça de morrer a rir a não perder!

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